23.4.06

À noite...

Já estava feliz de ter conseguido manter uma postura de dignidade diante de patética situação de estar estudando processo sozinho na porta do cinema. É lógico, assim que o filme acabou e eu deixei de me enojar com a vilania dos políticos com nome de escritores pintada por Pereira dos Santos, meus velhos problemas voltaram a me assobrar.
Qual não foi a minha surpresa quando meu bom amigo de palco me liga chamando para uma balada?
Sim! Vila Olímpia, a banda tocava pop-rock nacional, o DJ uma tecnera brega, a long neck tava "cincão" mas eu... Eu triunfei.

Pois é, o lugar era claro demais, eu não sentei no balcão, não tinha dinheiro pra comprar nada além de uma skol beats e água, o fim de noite no motel não se concretizou; mas a companhia de uma mulher nunca falha: me sinto melhor...

3 comentários:

Anônimo disse...

Que bom, né?

Anônimo disse...

Lucas, tomo emprestado o sábio dizer: tudo passa, até uva passa. Claro que, há que acentuar, esse dizer peca pela falta de precisão. Deveria assumir esta forma: tudo passa, até uva passa, com exceção da decadência de um tal aspirante, em sucesso, ao Rei de Espanha, em magnitude de poder.

Anônimo disse...

eu vi esse filme, da malu madder! (assim que escreve?)